Porque o gás de cozinha aumentou 2021
De utensílio básico à artigo de luxo, cada vez mais caro… é assim que o bom e velho botijão de gás, amigo da maioria das casas brasileiras anda sendo visto, com medo e desconfiança.
O fato é que desde o ano passado o gás de cozinha tem dado muitos sustos aos brasileiros, e não por questão de segurança, mas pelos constantes aumentos.
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Só esse ano, o preço médio do botijão de gás subiu quase 30%, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), passando dos já salgados R$ 75,29 no final de 2020, para o abusivo valor de R$ 96,89, uma alta que chega a ser 5 vezes o valor da inflação acumulada no período, de 5,67%.
Embora o gás de botijão comprometa 1,3% do orçamento familiar, em média, esse percentual é muito maior para famílias de renda mais baixa, já que em alguns lugares, o botijão chega a custar R$ 135, mais de 10% de um salário mínimo, obrigando as famílias a terem que cortar outros gastos.
Mudanças no consumo
Na verdade, esses aumentos significam muito mais se levarmos conta a crise pela qual o país vem passando, com desemprego em patamares jamais vistos e a sociedade com uma renda muito baixa, fazendo com que as pessoas passem a consumir muito menos, inclusive alimentos.
E para piorar, diferente de outros produtos, o gás de cozinha não pode ser facilmente substituível, o que impede as pessoas de economizar nesse item. Infelizmente, não dá para substituir o gás de cozinha por nada.
Embora substituir o fogão a gás pelo elétrico, ou equipamentos elétricos, poderia ser uma alternativa de troca, na verdade, isso se inviabiliza pelo alto preço da energia, que também disparou, deixando as famílias sem saída.
De fogão à lenha, a cozinhar com carvão e ao sol, o brasileiro não sabe mais o que fazer, aumentando a procura por itens de salada, para que possam optar por alimentos que não necessitam de cozimento.
Afinal, por que o preço do gás está subindo?
Primeiramente, é preciso entender como o preço do produto é definido, que é composto pelo valor exercido pela Petrobras nas refinarias, mais os tributos federais (PIS/Pasep e Cofins) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.
E embora, desde março, os tributos federais sobre o gás de cozinha em botijões de 13 kg estejam zerados, como representavam apenas 3% de todo o valor final, isso acabou nem sendo sentido pelo consumidor.
Petróleo
Produzido do petróleo (‘gás liquefeito de petróleo’, ou GLP), como os preços internacionais do petróleo tiveram forte alta no ano, desde o início do ano, os preços internacionais do barril de petróleo já subiram mais de 40%, isso acabou puxando os valores dos vasilhames lá para cima.
No mais, a Petrobras segue a variação do mercado externo e, além disso, boa parte do GLP consumido no Brasil é importada, por isso, subindo lá fora, claro, respinga aqui na gente.
Câmbio
É preciso considerar também o câmbio, justamente, por ter grande parte de seu valor atrelado ao custo lá de fora, mais a super desvalorização do real frente ao dólar, isso acaba interferindo no valor final do produto, pesando no bolso do consumidor brasileiro.
Ou seja, se a taxa de câmbio é a alta, isso só serve para elevar, ainda mais, o valor do botijão, com um custo muito maior na importação, refletindo no preço final do petróleo e, claro, seus derivados.
ICMS
Até o ICMS interfere no valor final do botijão do gás, na verdade, o imposto estadual tem um enorme peso sobre o valor na bomba, e o valor final pago pelo consumidor em ICMS aumentou este ano em alguns estados, embora a alíquota não tenha sofrido alteração.
Então, é preciso entender que é cobrado um imposto em cima de uma estimativa de preço médio pago pelos consumidores, e como o preço do GLP subiu, alguns estados acabaram subindo também o valor de referência na hora de cobrar esse tributo.
Custos operacionais
, certamente, os custos operacionais acabam entrando na conta. Toda a produção e logística interferem no preço final do botijão.
Como as distribuidoras de GLP vem pagando mais pelo transporte do produto, elas acabam passando isso aos consumidores.
O custo de transporte aumentou, assim, de uma forma geral, todos os custos operacionais acabaram aumentando, fazendo com que o bom e velho botijão de gás chegue mais caro na casa das famílias brasileiras.
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